Como tornar o caminho do estudante negro suave? A construção de uma narrativa antirracista no ambiente escolar.
Palavras-chave:
Mulheres negras na história, história local como estratégias de ensino, educação antirracista, ensino de história, implementação da lei 10639-03Resumo
O caminho para um estudante negro não costuma ser um caminho nada suave na educação escolar, no entanto, está em nossas mãos as ferramentas para transformarmos esse caminho. A proposta desse texto é descolonizar as mentes daqueles que lerem, é mostrar a beleza da ancestralidade africana através de três personagens na história local.
A primeira, Tereza de Benguela, que, no século XVIII, liderou o Quilombo do Quariterê em Mato Grosso por mais de 20 anos. A segunda, Mãe Bonifácia, uma grande curandeira, que herdou de seus ancestrais a sabedoria e o conhecimento das plantas e, além de curar seus irmãos, também os auxiliava nas fugas, viveu em Cuiabá – MT no século XIX, por fim Maria Taquara, que foi chamada transgressora por usar calça. Viveu em Cuiabá no período de muita restrição às mulheres, no período da chamada “Era Vargas”, inteligente e corajosa quebrou paradigmas em uma sociedade racista e machista.
É possível nos munirmos de ferramentas para combater os discursos eurocêntricos tão fortemente presentes na escola. É importante que a educação possibilite aos estudantes negros re(construírem) sua identidade de forma positiva, não obstante, para que isso aconteça é importante que o professor ou professora lance mão de conhecimentos, pesquisas que possibilite a construção de uma contra narrativa antirracista no ambiente escola
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